“O patrimônio é a nossa herança do
passado,
com que vivemos hoje,
e que passamos às gerações vindouras.”
(UNESCO)
Pois é...
O Comitê Olímpico Brasileiro fez de
novo... Coisa do Nuzman.
NO final de 2012, o COB notificou a
UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) sobre o uso indevido e não
autorizado da palavra “olimpíada” (que, como já dissemos outras vezes, é
constantemente usado de maneira errada) em uma competição por ela realizada
denominada “Olimpíada Nacional em História do Brasil”.
Para tanto, segundo documentos de
nossa imprensa nos primeiros dias de janeiro de 2013, o COB se utilizou de
alguns aspectos legais, a exemplo da Lei de Propriedade Industrial (égua! Como
assim?) Lei Pelé (que é uma porcaria, assim como ele), Lei de Direitos Autorais
(aff!), Código de Defesa do Consumidor (essa é de rir até doer o estômago e dar
câimbras “nas mandíbulas”) e do tal Ato Olímpico. Faltou a Lei Geral da Copa (já
que COB, CBF, CONFEF é tudo comida do mesmo prato indigesto à soberania
nacional).
Mas, claro, houve a reação. E da uma
instituição científica das mais importantes não apenas no Brasil, mas na
América Latina. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Mas,
num país como o nosso, que ainda não consegue transformar a realidade de seu
povo PARA seu povo, profundamente, talvez ela, a SBPC, não seja tão conhecida
de nossa nação como é CBF ou COB. Enfim...
Abaixo, assim como em muitos blogs
Brasil afora, também reproduzimos a Carta da SBPC ao Comitê Olímpico
Brasileiro. Na minha humilde e circense opinião, foi uma manifestação leve, de
uma entidade que sempre prima pela transparência de sua gestão (SBPC) para uma
entidade “caixa preta” (COB), mas, pelo menos houve a manifestação.
Claro, passeamos no site do Comitê
Olímpico Brasileiro... silêncio absoluto.
Volto a declarar: precisamos ter
ousadia para com nossa torcida. Não torcer pelo Brasil nos próximos
Mega-eventos esportivos (Copa das Confederações, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos)
não é torcer contra nosso país, contra nosso povo, contra nossa história...
Muito pelo contrário.
Ao nosso público e nossos artistas
que, por algum e não questionável motivo, ainda não sabia dessa história,
divulguem. Porque se depender de nossa Imprensa e do próprio COB, ninguém fica
sabendo.
“Ilustríssimo Senhor CARLOS ARTHUR
NUZMAN
Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Senhor Presidente,
A Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), entidade civil, sem fins lucrativos nem cor
político-partidária, que atua em defesa do avanço científico e tecnológico do
Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), receberam com espanto e
indignação a informação de que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) notificou
extra-judicialmente a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pelo uso
supostamente indevido da palavra “olimpíada”, no nome da competição que
organiza, a Olimpíada Nacional em História do Brasil.
Ninguém ignora a importância
dessas competições científicas – no país já existem 18 delas – para a
divulgação da ciência e o aumento do interesse dos jovens pelas atividades
científicas, o que é fundamental para o desenvolvimento tecnológico de qualquer
nação e o bem estar econômico e social de sua população.
Sem esquecer que jovens que
vencem as olimpíadas nacionais depois vão participar de competições
internacionais. E muitos deles têm se destacado, contribuindo para divulgar o
nome do Brasil e da ciência e educação do país. É o caso, por exemplo, do jovem
Matheus Camacho, de 14 anos, aluno de uma escola de São Paulo, que acaba de conquistar em Teerã, uma medalha de
ouro na Olimpíada Internacional de Ciências, concorrendo com estudantes de 28
países.
Por isso, a proibição do uso da
palavra “olimpíadas” para designar competições científicas é uma situação que
se configura mais despropositada ainda, quando se sabe que a palavra é
empregada mundialmente para designar competições científicas, tais como International Mathematical Olympiad, Math Olympids for Elementray and Midde
Schools, The British
Mathematical Olympiad Sibtrust, Science Olympiad, entre muitas outras.
Assim, a SBPC e a ABC não
concordam com a decisão do COB de ter a exclusividade do uso da palavra
“olimpíada”, pois significará um retrocesso trazendo em prejuízo a todas as
tradicionais olimpíadas educacionais (matemática, ciências, língua portuguesa,
química, astronomia entre outras) que se realizam no Brasil há anos.
Sempre prontas a defender a
ciência e a educação brasileira, a SBPC e a ABC subscrevem,
Atenciosamente,
HELENA B. NADER JACOB PALIS
Presidente da SBPC Presidente da SBC”
Venham Todos!
Venham
Todas!
Vida
Longa!
Marcelo "Russo" Ferreira
Hei! Nuzman!!!!
Posso publicar a imagem ao lado???
Brrrrlllllssssss!!!!!!!!
Opa Marcelo, as travessuras do Nuzman, "essa é de rir até doer o estômago e dar câimbras “nas mandíbulas”, ótimo!... rrssss....
ResponderExcluirÉ isso aí, vamos repercutir as estrepolias do cartola mais risível do Brasil...
Abraço, Fernando
Salve Fernando.
ResponderExcluirUm dos blogs mais recentes e que já está bombando é o Blog do Masca, e aproveitamos para saudar em nosso picadeiro e Lona furada esta empreitada.
E precisamos ficar atentos e não deixar de apenas divulgar, mas mobilizar a sociedade nesta frente.
Vida Longa!
Abraços
Há braços!
Participar das olimpíadas de conhecimentos é algo capaz de causar tanto empoderamento. O "cdf" "nerd" é vitorioso ao entrar em um processo assim, maior que a escola.
ResponderExcluirAprendi muito sobre mobilização, amizades, abrir mão de certas coisas por algo maior (as primeiras articulações)...
E como professora fiquei tão feliz quando iniciaram a de História, foi uma experiência incrível com um grupo de adolescentes divertidos e inteligentes.
Olá, Suellem companheira aguerrida e querida.
ResponderExcluirQue contradição né? O tal "símbolo do olimpismo", que expressa o mais forte, o mais rápido, o mais alto usado para glorificar, valorizar "nerds". Em meus tempos de escola, éramos nerds porque nossos pais sadrificavam-se pelos nossos estudos e, consequentemente, ficávamos de fora das "seleções" da escola... Vai ver que é por isso que o COB não quer que mal-usem os símbolos dos pódium mais alto do esporte...
Vida Longa!
Abreijos
Há braços!