Hoje, 03 de outubro!
Centenário do nascimento de Hiram de
Lima Pereira... Jornalista, ator, poeta... militante do Partido Comunista Brasileiro
(PCB)... Clandestino, capturado, torturado e morto nas mãos do Estado
Ditatorial Militar nos anos de chumbo (1964-1985), no Brasil.
Ainda aprendo sobre sua história...
assim, meio que distante de quem poderia meu ensinar mais e todos os dias sobre
ele. Pela distância física, também...
Mas, neste centenário do “Velho”, e
na conjuntura de retomada da violência do Estado contra trabalhadores (Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul, como modelos mais atuais desta expressão, mas não
apenas), parece-me dar uma lição inquestionável de sua luta, que chegou às vias
de fato durante a ditadura.
O Velho foi preso sem nunca ter pego
em armas durante a ditadura. Era jornalista e ator... homem de ideias e por
isso era perigoso à ditadura.
Dizem os defensores dos anos de
chumbo (lamentavelmente, inclusive jovens de hoje) que as prisões, as mortes
aconteciam por conta da violência dos revolucionários, que eram comunistas e
que queriam implantar uma ditadura comunista no Brasil... às favas, tamanha
imprudência pseudo testemunhal.
A nossa homenagem a Hiram de Lima
Pereira, o Velho, meu Avô vem reacender o Universal Circo Crítico, hibernado a
algum tempo, mas nunca em silêncio, muito menos parado.
Nossos artistas e nosso picadeiro de
terra batida e lona rasgada não poderia ficar em silêncio hoje. E fazemos
justamente com uma poesia de sua companheira (minha Vó), Célia Pereira ou,
artisticamente, Maria Célia.
Em suas duas obras (uma póstuma) a
expressão de sua saudade, imposta necessariamente pela luta em nome e defesa da
Classe Trabalhadora. E é essa luta, contraditória no seio familiar, que fez
deste picadeiro a sustentação de seus valores e da defesa intransigente da
Classe Trabalhadora.
O sacrifício do Velho junto à
família tinha uma razão maior, e essa razão continua viva, nas ruas, nas
escolas, nas praças, na organização de trabalhadores e trabalhadoras mundo
afora.
“Meu
coração calado, / magoado, /mostra um riso fingido, / mascarado. / Como um
palhaço, / gargalha, sem cessar, / procurando, com riso, / o soluço abafar. /
Conversa, / canta, ri, / dá cambalhotas
/ e provoca na plateia / hilaridade, / que em su’alma ecoa, / como um canto
noturno / de Carpas a gritar” (Meu coração é um Palhaço – Maria Célia).
Hiram de Lima Pereira... o Velho... Meu
Avô!
Presente!
Venham Todos!
Venham Todas!
Vida Longa!
Marcelo “Russo”
Ferreira
Vida Longa a memória do Velho Hiram de Lima Pereira!
ResponderExcluirVida Longa a Família Pereira e toda sua história!
Vida Longa a defesa da Classe Trabalhadora!
Vida Longa a herança deixada por esse lutador calado por aqueles que temiam suas palavras, mas vivo na memória dos seus descendentes... Vivo na memória e no coração de seu neto... Um Brincante cantador, um incessante Lutador do Povo!
Vida Longa a sua Luta Pequeno!
Linha Pequena...
ResponderExcluirSomos todos Lutadores e Lutadoras do Povo e assim sempre seguiremos...
Vida Longa!
Vida Longa a Sr. Hiram!
ResponderExcluir100 anos! Que data linda e histórica!
Vida Longa a D. Célia! Que palavras fortes e verdadeiras!
E esse filme, marcelo?! Queria saber quem sao as pessoas que falam nele!
Tua mae esta nele?
Viva a Vida! Viva a Luta!
Bjs
Maris :)
Olá, Maris, querida.
ResponderExcluirSim, Mainha e as três irmãs dela, além de outras pessoas importantes na luta contra a ditadura militar e toda forma de opressão... Foi uma jornalista daí de Recife (Leila Jikings) quem o fez. Espero assisti-lo por completo e, claro, divulga-lo profundamente.
Vida Longa!
Abreijos
Há braços!