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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Carta a um amigo para o Dia do Amigo...



(...)
- Salve!
- Como é que vai...
- Amigo, a quanto tempo?
- Um ano ou mais...
 (Silvio Silva Júnior/Aldir Blanc).




            Salve, Salve, caríssimo/a e velho/a amigo/a.
            Saudações... quanto tempo, um ano ou mais...

            Assim como da última vez em que nos escrevemos, anuncio (e já sabias disso, claro) que mais uma vez esta leva notícias daqui e de mudanças na vida.
            Queria escrever-te a mais tempo, mas as coisas foram acontecendo, no trabalho e na vida pessoal e, quando me dei conta, já estava tudo com passos avançados. Até peço desculpas por não ir falando sempre como as coisas e a vida andavam, pontualmente, acontecendo por aqui. Sabes que não é desconsideração à nossa amizade.
            Daí, resolvi escrever-te no Dia do Amigo. Mas, veja que ironia, um dia depois, hehehe... releve, certo?
            O Dia do Amigo sempre me chama a atenção, sabe? Recebo mensagens daqui e dacolá, e-mail e torpedos de celular. Também pude trocar um abraço de Dia do Amigo durante do dia. Até a molecada (grandes amigos, sei que sabes que tenho Hércules, Kaia e Janis assim) recebeu um abraço e um passeio pelas ruas do Bairro Estrela como forma de celebrar o Dia do Amigo.
            Já comentei que tenho muitos amigos, alguns perto, outros distantes (no tempo e na distância) mas que sempre lembro de todos eles e todas elas, assim como sempre o faço quando escrevo a você, camarada do coração.
            Canções são enviadas em letras, de Milton Nascimento a Julio Iglesias. Tá, sabes quem que não gosto muito do “Roberto Carlos da língua espanhola” (nem do daqui, das terras tupiniquins), mas, amigo e amiga são amigos e amigas. Aceito na boa o “amigos para sempre lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá”.
            Aliás, neste último Dia do Amigo (que é da Amiga, também, né?) recebi notícias de quem a tempos não sabia e, agora, posso retornar, falando da vida por estas bandas.
            Recebi mensagens de amigos que me levam a viagens impressionantes, me convidando a mostrar-lhes seu louco e santo, seu avesso e seu desejo de conhecermos juntos nossas alegrias e sofrimentos.
            Amigos que em longas palavras me revelaram o que sempre recebi: “Amigo é Casa!”...
            E visitando-os e visitando-as em seus pequenos infinitos espaços virtuais a demonstração, no Dia do Amigo, de que a capacidade da humanidade de se re-humanizar ainda é latente, ainda é perene. Só precisa extrapolar essa coisa de data. Dias que representam “tempo disso” e “tempo daquilo”...
            Hoje, caro/a amigo/a, vivo tempos que, espero, perdurarão, pois tenho uma amiga aqui do meu lado: Mulher, companheira, amante, aprendiz e educadora... E fico pensando o quanto caminhamos em nossas vidas para escolhermos, decidirmos, aceitarmos, alegrarmo-nos com A Amiga (ou O Amigo) de cada um de nós...
            Celebro meu Dia do Amigo diferente, mais rico, mais amplo.
            Celebro meu Dia do Amigo com todos e todas os meus amigos e amigas de sempre e os novos (que sempre temos amigos novos, não é?) e com ela, Minha Amiga de todos os Dias.
            Sabe, caro/a amigo/a...? ainda não sei descrever o que é esta nova fase da vida da gente e, talvez por isso, esta carta que lhe escrevo é apenas para dizer isso mesmo, que na condição de casado, continuo Amigo e agora tens mais do que um amigo para quando escreveres, ligares ou nos visitares. P’ra dizer que estou Feliz com a Amiga que hoje está comigo e feliz por esta dinâmica de minha vida fazer parte, também, de nossa amizade.
            Qualquer dia deste falo mais disso.
            Por hora, mesmo com um dia de atraso, venho apenas deixar meu mais profundo e verdadeiro abraço, mesmo um dia depois, pelo Dia do Amigo. Até porque, todo dia é dia de abraçar um/a amigo/a, não concorda?
            Mande notícias, certo?
            Hércules, Kaia e Janis Joplin mandam lambidas e Tábita manda seu afetuoso abraço, ansiosa por revê-lo/a, conhecê-lo/a, compartilhar sua amizade com você.

            Vida Longa!
                       
Marcelo “Russo” Ferreira

P.S.: isso é apenas uma carta. Ajuda para retomar o espaço do Universal Circo Crítico e falar com velhos/as e queridos/as amigos/as. Não é, acredito, algo que valha a pena ser plagiado.