"Não
concordo com uma só palavra
do que dizes
mas
defenderei até a morte
o teu direito
de dizê-lo"
(Evelyn Beatrice Hall, sob pseudônimo de Stephen G.
Tallentyre, em seu livro "Amigos de Voltaire" ("Friends of
Voltaire", 1906).
Eleições...
Cá
estamos nós novamente.
O
Universal Circo Crítico, seus artistas e, a depender do horário de seus mágicos
espetáculos, vez em quando sofre com elas. E de maneiras diferenciadas.
Em 2010,
por conta das Eleições Presidenciais e Estaduais (mas, é verdade,
principalmente as presidenciais), nos deparamos com a hipocrisia do debate
político (que, nem de longe superava o vazio do debate nacional, de projeto de
nação, esse, totalmente ausente), o papel feio e desqualificado da mídia
tupiniquim e a dificuldade de estabelecermos, amplamente, um debate de nação.
Nos
posicionamos, naquele momento, mas também defendemos o que acreditávamos ser
importante para o país o resultado eleitoral. Alias, sempre destacamos que já
estamos convencidos de que o modelo democrático-burguês para eleições não
funciona, apenas aprofunda o estado crônico e corrupto de nossa nação e,
também, independente de quais bandeiras políticas estiverem no(s) governo(s),
que este modelo de nação já está visceralmente dependente do capital privado,
salvo raras exceções e resistências.
Mas, neste
clima que já começa a fazer parte do dia-a-dia de todo cidadão brasileiro, da
cidade mais pequenininha até as grandes capitais, queremos cometer nossa
primeira ousadia e, portanto, convocar Trabalhadores da Educação e da Saúde
(claro, outros podem entrar nessa fileira) a uma postura pública e
determinante.
Que
neste período eleitoral defendamos a seguinte proposta:
“NÃO
VOTAMOS EM QUEM FAZ BARULHO EM FRENTE DE ESCOLA E DE HOSPITAL” (e, claro, Escola
pode ser pública ou privada, creches, Universidades etc. e Hospital pode ser Clínica,
Posto de Saúde, Ambulatório etc.).
Coloquemos faixas e mais faixas em frente de escolas, de hospitais, de nossas cassas também, de nossos pontos comerciais com a afirmação acima.
Coloquemos faixas e mais faixas em frente de escolas, de hospitais, de nossas cassas também, de nossos pontos comerciais com a afirmação acima.
Que
esses políticos, de carreira ou não, aprendam a fazer campanha dialogando com
comunidades, com associações, com os segmentos da sociedade. Façam lá suas
caminhadas, com fotos, sorrisos, apertos de mão e toda essa palhaçada...
– OPA! Palhaçada????
– Ops!
Desculpe meus camaradas de Circo, Nariz de palhaço, calças folgadas e SImca
Chambord!
– Tá,
dessa vez passa!
Mas, se
fizerem isso, façam sem barulho, sem carros de som, sem músicas barulhentas com
o número, nome de candidato e refrões que nada dizem sobre sua proposta de
trabalho ou projeto político (no legislativo ou no executivo municipal).
O
Universal Circo Crítico lança sua primeira campanha eleitoral. Seus artistas e
seu público, claro, podem propor outras.
Do Blog jerusafaust.blogspot.com |
Ainda
falaremos mais!
Venham
Todos!
Venham
Todas!... sem carro de som, por favor!
Vida
Longa
Marcelo “Russo”
Ferreira
adoro seu blog, querido amigo, grandes saudades...Abcs Thaise
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, Thaíse.
ResponderExcluirQue bom que estamos sempre recebendo sua visita.
Abraços fortes!
Há braços revolucionários