“[...] Digo por vezes: aquela peça azul de roupa
Meu amigo a teria colocado em lugar melhor”
(Bertold Brecht – Aos
amigos)
O ato de agradecer...
Ato...
Agradecer, como e com o ato
que, como tal, é humano...
Agradecer é gratidão...
Ato de gratidão e, portanto, agir
com gratidão...
Em
quatro anos de estrada, é preciso também não esquecer que não foram apenas
quatro anos de estrada. Ela não começou do nada.
Mas,
ainda assim, caminhar é também um ato... gratidão é um ato... e caminhar em
gratidão é, portanto, um ato humano – e a natureza, muitas vezes (e até,
pacientemente) “sabe”, porque também não se
sabe, agradecer – que é merecedor de não ser restringido aos caminhos
institucionais destes quatro anos.
O
que registro aqui, porque irei faze-lo mais profundamente, é que o ato de
gratidão, por ser ato humano, é um ato de, entre, com, para, e até apesar das
relações humanas.
Foram
e são pessoas, camaradas, amigos, familiares, tanto quanto foram aquelas
pessoas invisíveis ao nosso dia-a-dia institucional que, mesmo assim, ainda
sustentam a universidade pública deste país.
Foram
e igualmente são as instituições, casas, universidades, faculdades, grupos de
pesquisa e as casas que acolheram este pesquisador.
Foram
o tempo, os lugares, os caminhos, as distâncias. E por serem (tempo, lugar,
caminho, distância), continuamente serão.
O
ato de agradecer será registrado. Não agora... não aqui. Porque a gratidão é um
ato, de fazer(-se) humano, continuo e seguirá adiante. Como iniciou-se antes
destes quatro anos.
E
será um imenso ato de Gratidão.
Afinal,
“[...] Os trabalhos das montanhas
deixamos para trás. Diante de nós estão os trabalhos das planícies” (Bertold
Brecht – Percepção)
Venham Todos!
Venham Todas!
PS.: texto construído nos Agradecimentos da Tese de Doutorado "A centralidade do lúdico na formação humana: crítica às teses de Johan Huizinga", que será defendida em 29 de março de 2019, na UFBA
PS.: texto construído nos Agradecimentos da Tese de Doutorado "A centralidade do lúdico na formação humana: crítica às teses de Johan Huizinga", que será defendida em 29 de março de 2019, na UFBA
Amar uma pessoa por causa dela mesma...
ResponderExcluirParabéns pela barreira vencida. A melhor parte é que... outras barreiras virão!
ResponderExcluirGrato, meu caro... AS barreiras nunca deixaram de estar presentes e continuaremos a enfrenta-las! Ninguém solta a mão de ninguém!
ResponderExcluirHá braços!