“O carimbó nunca morre,/
quem canta o carimbo sou eu”
(Mestre Verequete)
E lá vai Mestre Verequete.
Lá vai Augusto Gomes Rodrigues, a alma, o corpo, a voz, a roupa, o ritmo, a vida do Carimbó, esse ritmo ímpar e plural, particular e universal da expressão mais rica da cultura paraense.
Não posso falar de Mestre Verequete... Não vivi intensamente sua obra.
Sobre sua partida, apenas uma razoável cobertura dos jornais locais, passou em branco nos nossos noticiários fundantes deste país. Mais uma vez o silêncio desta mídia suja, branca, elitizada.
Talvez porque fosse Mestre Verequete (não nossa mídia tupiniquim) nos deixasse como lições simples e necessárias a humildade e o respeito ao povo.
O Universal Circo Crítico presta sua mais absoluta humilde e popular homenagem ao Mestre dos Mestres do Carimbo:
“Ogum Balailê, pelejar, pelejar/
Ogum, Ogum, tatára com Deus/
Guerreiro Ogum tatára com Deus/
Papai Ogum, tatára com Deus/
Ogum, Ogum.
Chama Verequete, ê, ê, ê, ê./
Chama Verequete, ô, ô, ô, ô./
Chama Verequete, ruuum./
Chama Verequete, Oh! Verê!
Oi! Chama Verequete, Oh! Verê!”
Venham Todos!
Venham Todas!
Vida Longa!
Marcelo “Russo” Ferreira
Parabéns camarada por destinar um espaço no seu blog para homenagear esse ícone do carimbó, para quem não sabe ele é a representação mais pura dessa manifestação cultural de resistência cabana, o carimbó é raiz, o carimbó é povo, o carimbó e revolução popular, o carimbó é Mestre Verequete, vai-se o homem fica as suas lições.
ResponderExcluirSauve Verequete!!!
Linda homenagem, em sua simplicidade, toda a sua grandeza, assim como era o Mestre Verequete.
ResponderExcluirbjs menino
Camarada Robson e minha querida Heliene...
ResponderExcluirespero que possamos dar muita vida ao trabalho e à história de Mestre Verequete... Lembrem-se, a cada grande nome que tomba (assim foi com Paulo Freire, com Patativa do Assaré...) é maior o nosso trabalho para preservar sua memória.
Vida Longa!
abraços
Beleza, Marcelo.
ResponderExcluirabraço