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VENHAM TODOS! VENHAM TODAS!

domingo, 20 de julho de 2008

O Universal Circo Crítico... dia do(a) Amigo(a)...

Tenho muitos/as amigos/as pelo mundo... amigos/as do Universal Circo Crítico...
Tenho amigos/as que são artistas incansáveis, que cantam, que dançam, que escrevem como grandes poetas e poetizas, outros/as tantos que também são desenhistas, tocadores e cantadores, dançarinos ou apenas brincantes, instrumentistas, maestros... Com eles e com elas aprendi e aprendo todos os dias tudo sobre a arte, a música, o teatro – do oprimido e o fantástico Movimento de Cultura Popular – e todas as formas de apresentar e representar o mundo real, muitas vezes assumindo o papel de próprio mundo. Alguns destes amigos/as viajaram musicalmente comigo, escrevendo e compondo, com muitas ou poucas mãos. Outros tantos me inspiraram.
Tenho amigos/as que são carinhosos/as... Sempre estão colocando o ombro na altura exata de nosso pender da cabeça. Que estão com a mão na hora certa sobre a nossa mão. Que nos escutam e falam, quer seja o que gostaríamos de escutar, quer seja o que sabíamos, mas não gostaríamos. Amigos que sempre lembram da gente para um convite de uma boa comida e uma cerveja gelada ou um copo de cachaça.
Tenho amigas que estiveram bem perto de mim, com suas e minhas pequenas confidências, com seus carinhos que procurava retribuir na medida certa, que trocaram odores e suores comigo.
Tenho amigos/as que me ensinaram a andar, a falar, a comer, a tomar banho, a brincar, a ter amigos, a comer biscoito sempre com leite, a ter responsabilidade, que sempre sabiam o que se passava comigo, independente de eu falar alguma coisa... Amigos/as diferentes, é verdade. Mas, também amigos/as.
Tenho amigos/as que sempre trabalharam comigo. Quer dizer, não “sempre”, mas quando trabalhavam comigo, era “sempre”. Todos os dias, o dia todo... Com esses amigos, também vivenciei, vivencio e, com absoluta certeza, vivenciarei uma infinidade de experiências, não apenas relativas ao trabalho. Além de muitos “muito trabalho”, vivi alegrias pelas formaturas, pelos nascimentos, pelos aniversários, pelas celebrações de festas, mas também algumas tristezas, pelas perdas e partidas, pelas despedidas (principalmente aquelas contra a vontade própria). E o que sempre é melhor desses amigos/as de circunstâncias (o local de trabalho, para muitos, acaba sendo a circunstância) é que sempre nos encontramos por aí. Falar desses amigos precisaria de muitas tantas dessas linhas.
Tenho amigos/as bichos... Sempre os tive, desde que me lembro de ser gente: Xandoka, Dolly, a pequea Xâninha (nome estranho, dúbio, mas ideal para a nossa infância) e, mais recentemente, Janis, Hércules e Kaia. Quem tem amigo bicho sabe o que é ter amigo bicho e quem os conhece pode ousar dizer o quão eles realmente são amigos.
Mas também tenho amigos/as que não sei o nome, ainda que eu possa ousar dizê-los: José’s, Maria’s, Tião’s, Severino’s e Severinas”, Antônio’s e Antônia’s e uma infinidade de nomes, em incontáveis línguas. Estão espalhados pelo mundo.
São amigos/as que nunca comeram na minha casa e nunca me convidaram para um lanche em suas casas, porque nunca nos vimos. São amigos/as que nunca beberam comigo, porque nunca nos vimos. São amigos/as que nunca trabalharam comigo, porque nunca nos vimos. Nunca fomos ao cinema, ao bar, ao teatro, ao show, nunca viajamos juntos, nunca tocamos violão, escutamos música, compomos, nunca criamos animais domésticos juntos, nunca demos apoio um ao outro em momentos difíceis.
São amigos/as que, sequer, sabem que dia é hoje, que existiu um argentino chamado Enrique Ernesto Febbraro que, inspirado na chegada do homem à lua e a possibilidade de fazer amigos em outras partes do Universo, teve esta idéia genial: O dia do Amigo. São amigos que, possivelmente, ainda não viram sentido em lutar, porque o fazem apenas para fugir de seus opressores.
Por causa também desses amigos/as, tenho todos aqueles que falei aqui.

Venham todos... venham todos...
Vida Longa!

Marcelo “Russo” Ferreira

Obs.: Este é um texto que fala de todos os meus amigos/as e, portanto, não caberia lembrar de possíveis “direitos autorais”... Não tenho autoria exclusiva sobre meus amigos/as.

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Oi Marcelo,

    Obrigada, me senti em "casa".
    Feliz dia do amig@.
    Beijos,
    Neta

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  3. Marcelo (sem professor),
    feliz dia do amigo pra vc tbm!!!
    Me senti, apesar de tê-lo visto pouco, um dos seus amigos...
    XeroOOO
    Marla

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  4. A-MI-GO
    A-MI-ZA-DE
    DE VER-DA-DE
    PA-RA A-NI-MAR
    NOS-SA PAS-SA-GEM
    PE-LO PLA-NE-TA TER-RA
    FE-LI-CI-DA-DES!!!!!!!!
    UM FORTE ABRAÇO,
    Lu.

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  5. Oi! T^o em Blatimore, EUA!!
    E me sinto petto como sempre! Feliz dia do Amigo pra vc tambem, meu poeta predileto!!!:):):)
    amei a musica da trilogia! Li agora! ando passando por algo assim!!...!:):):)
    beijao e vida longa!!!!!
    Maris.

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O Universal Circo Crítico abre seu picadeiro e agradece tê-lo/a em nosso público.
Espero que aprecie o espetáculo, livre, popular, revolucionário, brincante...! E grato fico pelo seu comentário...
Ah! Não se esqueça de assinar, ok?
Vida Longa!
Marcelo "Russo" Ferreira