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segunda-feira, 16 de março de 2015

Discurso de Formatura – Turma Darci e Francisca – Educação Física 2011

            Prezados/as hoje Professores e Professoras de Educação Física, Turma 2011 da UFPA/Castanhal.



            Minhas saudações à paraninfa da Turma, Professora Mirleide e aos patronos da turma, Pais e Mães e, bem possível, aqueles que também foram pais e mães destes, hoje, professores de Educação Física.
            Minhas saudações.

            Hoje, infelizmente, não poderei me fazer presente neste dia devera importante para vocês: sua formatura.
            Porém, lamentando pela primeira vez não poder me fazer presente em um momento de congratulação de um período que, espero, não se encerre aqui, não poderia deixar de registrar minhas palavras a vocês. Sobre minha ausência, terão, pelo menos, um alento: 40 minutos a menos de cerimônia.
            Como sempre faço e, agora, para data tão especial a vocês, seus familiares e amigos, gostaria de deixar algumas palavras, algumas reflexões, uns tantos desejos, outros tantos desafios e meu convite ao final. Afinal, hoje é 13 de março.
Tenho hoje, além desta data especial, uma outra celebração muito particular. Pois também é aniversário de minha companheira, esposa, amiga. Mas, essa celebração em particular, não é para este momento. Ainda assim, gostaria de dividir com vocês o quanto, no final das contas, esse dia, para vocês, também se torna em meu particular, importante.
O “13 de março”, como qualquer outra data na história da humanidade, sempre é permeada de fatos históricos. Presente e passado que sempre se encontram. “O passado é necessário” diriam os filósofos antigos. Ora como ironia, ora como tragédia, passado e presente se encontram, diria (em outras palavras) Marx.
Mas, parece-me que as datas sempre, de alguma maneira, têm esse poder de se tornarem importantes. Para uns, por motivos individuais, para outros, por questões de humanidade. Claro, é a segunda leva de questões que me declinarei nestas distantes (mas presentes) palavras.
O Brasil, em sua história de Colônia a República, tem uma coisa deveras “interessante”. As passagens de um modelo de Estado a outro não foram marcadas por revoluções nas ruas e nas armas. Claro, isso não é uma verdade absoluta. Mas, há elementos que mais “burocratizam” essas mudanças em nosso país do que as apresentam em nossa história como conquistas populares. Nossa independência, por exemplo, sempre celebrada em 7 de setembro (em que, em nossos dias atuais, desfiles militares e outrora mais fortes Grito dos Excluídos, sempre preenchem o calendário anual desta data), teve, ao longo dos primeiros tempos, que ser garantida no combate campal. E foi num 13 de março de 1923 que a história da proclamada independência do Brasil ganhou, dentre outros lugares, o enfrentamento.


Falo da Batalha do Jenipapo, às margens do Rio Jenipapo, município de Campo Maior (PI) e que, junto com outras tantas batalhas que ocorreram entre 1821 e 1823 (D. Pedro Proclamou a Independência em 1822) sobretudo no nordeste e norte do país, ajudou a consolidar a independência do Brasil ante à coroa portuguesa. Eram camponeses, jovens analfabetos, adultos trabalhadores do campo e muitas esposas, com paus, pedras, facões e espingardas de caça a enfrentar um batalhão de 1100 homens bem treinados do exército da coroa portuguesa no Piauí.
Lições interessantes desta história. Por exemplo, em terras brasileiras, os heróis que lutaram bravamente em campos de combate marcado pela seca (Sertão do Piauí) deveriam ter seus nomes lembrados na história logo quando da vitória ao combate. Mas, seus lutadores eram camponeses, pobres, possivelmente muitos analfabetos e que lutaram por uma causa que, em princípio, não era necessariamente sua causa, mas a de seus líderes, políticos e comerciantes.
O comandante português, diz a lenda, voltou a Portugal alguns meses depois, com horarias e homenagens. Os lutadores piauienses, maranhenses e cearenses que ali lutaram (como lutam, até hoje, milhares de nortistas e nordestinos Brasil afora) quase foram esquecidos pela história. Nos nossos livros, o foram. Na memória do povo do Campo Maior, alguns monumentos.
Há outra batalha, mais distante em distância, mas mais recente em nossa história (1900 a 1902) que gostaria de citar aqui. Essa, possivelmente mais conhecida pelos livros de História ingleses e, talvez também, sul-africano: A Segunda Guerra dos Bôeres, em que forças britânicas (lembrem-se que até quase o fim do Século XX a África do Sul ainda era colônia inglesa) arrasaram com imensa e intensa brutalidade a região de Bloemfonteim. O motivo? As inúmeras jazidas de diamante, ouro e ferro que lá existiam. E, mais uma vez, o povo pobre e desarmado enfrentou um exército britânico forte e estruturado, ao ponto de, já naqueles tempos, ter sido condenado pela brutalidade.


O Continente Africano, à bem da verdade, sofre com as consequências de um colonialismo europeu sem precedentes. Os Bôeres, não eram africanos nativos, mas holandeses nascidos na África do Sul, que já haviam conquistado aquela região dizimando ou enfraquecendo os nativos. O Ouro, os Diamantes, o Ferro eram disputados, vejam que ironia, por diferentes invasores.
Nossas primeiras lições aqui? Saber pelo que lutamos e, principalmente, por quem estamos lutando. E se nós nos dissermos “eu luto por mim, não luto por ninguém”, por mais que ainda mencione, cite, reconheça as pessoas a sua volta, família e amigos, isso, à bem da verdade – e vocês me conhecem o suficiente para entender o tom de minhas palavras – não estão sabendo por que ou por quem lutar.
A Luta é um objeto de estudo e de vida interessante, vocês não acham? “Vamos, Lutadores do Povo!”, diríamos nós, militantes. “O Povo se fortalece na Luta”, diriam outros tantos. Mas, pensem comigo: quantas vezes vocês, na formação durante esses anos, se depararam com a História dos Lutadores do Povo? E quando se depararam, quem eram os nomes? Os generais? Os Capitães? Os Políticos que em seus gabinetes planejavam estratégias para que o povo, nas ruas, gritassem em coro suas vontades?
Que vocês, cada vez mais, possam se identificar com a Luta, assim, com letra maiúscula.
            Porque é por ela que também lutamos em nossos tempos atuais. Nossos livros em nossas escolas nos ensinaram: “31 de março de 1964, dia da revolução democrática brasileira”. Mas, espero que esse entender seja partilhado, senão unanimemente, pelo menos por ampla maioria de vocês, este foi o primeiro dia de uma longa e tenebrosa noite de tortura e cerceamento dos direitos mais elementares durante 21 anos em nosso país. E um dos dias cruciais para que essa noite de 21 anos chegasse foi 13 de março de 1964.
            Neste dia, o então presidente João Goulart, além de outros grandes nomes da democracia brasileira à época (nomes como Leonel Brizola, Miguel Arraes e Luis Carlos Prestes) fazia seu discurso na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Aquele ato, conhecido como Comício das Reformas (que, ao defender a bandeira e a ação do Governo Brasileiro em defesa de uma ampla e irrestrita Reforma Agrária), incomodou por deveras a elite, os militares, os meios de comunicação e a “tradição” burguesa brasileira. Outra “revolução” silenciosa que nos deixou nas mãos de opressores de toda a ordem.
            Aqui, à bem da verdade, não fala uma testemunha ocular da Ditadura. Mas fala um professor que, dentre outros, conheceu a história de seu avô pelos livros (durante 21 anos, clandestinos) por medo de sua família lhe falar sobre sua luta em tempos tão obscuros.
            Durante 21 anos, muitos foram o que não cederam, os que se organizaram para defender a democracia, o direito de ir e vir, o direito de opinar, o direito de escolher... Podemos até refletir o que tem sido esse direito em tempos atuais. Aliás, há muito o que refletir...
            Mas é a segunda lição que me interessa aqui: não permitam, nem no sagrado ofício docente, nem além fronteira dos espaços de trabalho em que vocês estiverem atuando, que o silêncio, a violência, o medo se estabeleça novamente. E vocês sabem, sabem bem que, inclusive na nossa área, temos os nossos algozes. E, uma pena, a Formação de vocês aqui, na nossa Faculdade, não fez muito por revela-los a vocês, Fomos poucos os que procuraram fazer isso.
            É um pouco assim que a ditadura, o fascismo, o poder se estabelecem. Lembrando o poema de Maiakóvsky, Eles entram em seu quintal, pegam algumas flores, e não falas nada... Eles voltaram, e tirarão sua casa.
            Quero falar também daqueles que chegaram ou partiram em um 13 de março. Opto por começar por quem partiu, porque fala de uma pessoa de inigualável importância no cenário baiano, lugar onde estou atualmente para minhas atividades acadêmicas. Falo de Irmã Dulce.

            Não preciso ser cristão, católico para reconhecer a importância desta figura humana para os mais carentes e doentes nestas bandas de cá. Uma figura indicada ao Nobel da Paz em 1988 e que não foi escolhida para tal reconhecimento e homenagem. À época, o prêmio ficou para as Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidades, os Boinas Azuis. Pois é... precisaram de um exército (ainda que de – duvidosa – paz) para vencer uma baianinha miudinha.
            Não sei se sou adepto do profundo ato de dedicação total e absoluta aos desvalidos, como fora Irmã Dulce. Não sei, também, se aqui, entre nós, haverá alguém com esse espírito. Precisaríamos, pois, nos dedicar talvez a um exercício extremo, radical, profundo de desapego às coisas materiais para compreender o que é dedicar a vida aos outros. Em um mundo e um tempo em que a coisa, a posse, os bens materiais aparecem, cada vez mais, como alcances de uma vida, elementos quase que espirituais em agradecimento, olhar para a história dessa baianinha arretada pode ser uma boa lição.
            Desapegar das coisas materiais... ah! Venhamos e convenhamos. O máximo que conseguimos e aliviar este apego, diminui-lo, talvez. Somos por demais incompetentes para tal exercício.
            Mas, é a lição que quero trazer aqui e que complementa as lições acima descritas: lutar por algo e por alguém, ainda que longe de nós ou que não conheçamos é lição de desapego e de valorização ao que somos, e não ao que temos. O que reconhecemos da história de Irmã Dulce não se resume ao que ela construiu materialmente (que foram coisas importantes, registre-se), mas a quem era ela enquanto construía.
            Irmã Dulce! Presente!
            A Luta na história deste país (a terceira, para este diálogo com vocês), a Música e, por que não, a Educação estão presentes neste dia importante. E vejam que interessante: a Luta, a Música e a Educação. Não poderia haver tripé mais perfeito para este dia, para esta minha homenagem a vocês.
            Começando pela luta, aos que não conhecem, apresento Fito Páez, um nascido em 13 de março. Um dos mais perfeitos e espetaculares músicos argentinos. Uma passadinha no “Titãs – Acústico”, um dos melhores trabalhos da banda, os apresentará.
            Mas, de toda vasta obra de Fito Páez, quero apresentar uma de suas canções mais singulares. Talvez se eu estivesse presente, arriscaria uma “palhinha”:

            Eu Venho Oferecer Meu Coração

Quem disse que tudo está perdido? / Eu venho oferecer meu coração. / Tanto sangue que levou o rio! / Eu venho oferecer meu coração.
Não será tão fácil, já sei o que está acontecendo. / Não será tão simples quanto pensava! / Como abrir o peito e tirar a alma... / Uma facada de amor!
Lua dos pobres sempre aberta, / Eu venho oferecer meu coração. / Como um documento inalterável, / Eu venho oferecer meu coração.
E unirei as pontas de um mesmo laço, / E irei tranquilo, irei devagar. / E te darei tudo, e me darás algo... / Algo que me alivie um pouco mais.
Quando não houver ninguém, perto ou longe,/ Eu venho oferecer meu coração. / Quando os satélites não alcançarem, / Eu venho oferecer meu coração.
E falo de países e de esperanças, / Falo pela vida, falo pelo nada! / Falo de mudar esta nossa casa... / De mudar por mudar, mais nada.
Quem disse que tudo está perdido? / Eu venho oferecer meu coração.
            
            Esta canção poderia ser uma “canção-irmã” aos convites que fiz acima. Poderia ser uma canção que acompanha a vida de vocês, para o caso de aceitarem as lições expostas até aqui. Pois assim o foi com esta canção nos tempos de ainda vigente ditadura argentina.
            Aliás, cantar é algo que sempre faz bem, tanto na luta, quanto na canção. Quem aqui já não cantarolou e, se bobear, chamegadamente, não dançou “Sobradinho”? Ou, para ajudar, dou o refrão:
       

          “O sertão vai virar mar /
Dói no coração/
O medo que algum dia/
O mar também vire sertão”



Falava, a canção, o Velho Chico, o Rio São Francisco... uma paisagem que faz qualquer sertanejo e nordestino se emocionar. Eu já testemunhei isso.
            Em uma pequena parte desta canção, nós também escutamos: “E passo a passo, vai cumprindo a profecia / Do beato que dizia que o sertão ia alagar”.
            O Beato? Antônio Conselheiro... Sua história é, pelo menos, mais conhecida do que a dos camponeses que lutaram em nome da independência do Brasil no Sertão do Jenipapo. Mas, em outro momento histórico, também sem revoluções, na ascensão do Brasil República e fim do Império. Bom, dentre outras coisas, alguns historiadores diziam que uma das lutas de Antônio Conselheiro era a defesa do Império, contra a República.
            Mas, um elemento que nos é interessante, aqui, entre nós, eu e vocês, é que foi em 13 de março que Conselheiro nasceu. E foi em 22 de setembro, o dia em que eu nasci, que Antônio Conselheiro foi dado como morto.
            Das datas, talvez apenas uma brincadeira de coincidência. Nada que uma mesa de bar (com água, suco, cerveja ou uma cachacinha não possam se fazer presentes) não amplie boas ideias. Mas, das lições?
            Antônio Conselheiro foi um valente e que nos mostrou que a força bruta pode ser vencida. Assim como podemos sucumbir a ela. Nossos propósitos, o que defendemos e, de novo, por quem defendemos, isso é importante.
            Canudos e Antônio Conselheiro, diferente de inúmeras histórias em que o mais fraco resistiu e a história não registrou, foi uma daquelas que o tempo não apagou. Pode ser (e é) mal tratada nos livros de história, nos registros de grandes e verdadeiros heróis nacionais. Pode não ser consagrado como outros tantos o são. Mas, dele não se apaga mais nada. E, assim espero, que seja assim com vocês.
            Não deixem que a história da Turma 2011 se apague... Com todas as contradições que vi e testemunhei desta turma, também pude presenciar e testemunhar atos avantes. E, estes, ficam em nossa memória também...
            Antônio Conselheiro! Presente!
            E o Educador... A Educação...
            Esta data me faze sempre lembrar de um dos principais Educadores da história da humanidade. Infelizmente, ainda pouco conhecido, estudado e compreendido: Anton Semionevich Makarenko, nascido em 13 de março.
            Em seu livro “Poemas Pedagógicos”, uma de suas passagens ele falava das crianças, da sua auto-organização e do papel dos jovens em uma Rússia recém transformada pela Revolução de 1917, na ontológica Colônia Gorky: dizia, Makarenko, numa noite de frio, ao ver suas crianças e jovens ainda acordados:

“(...) e nós de fato brincamos de prendas. A pedagogia às vezes faz caretas estranhas: quarenta garotos, bastante andrajosos, bastante famintos, brincam alegremente de prendas à luz de uma lâmpada de querosene. Só que sem beijos como prenda”.
Diria que apenas a obra, em si, já é um marco e que todo professor e professora que ainda acredita no seu ato e trabalho pedagógico precisa ler. Se vocês escolhessem como nome da turma “Anton Makarenko” (claro, este autor, educador, revolucionário precisaria fazer sentido na formação de vocês), seria, por um lado, uma homenagem bastante justa e, de outro, uma marca belíssima para identifica-los daqui por diante.
Mas, e à guisa de minhas conclusões, é justamente sobre isso que gostaria de falar por último. E acreditem, neste ato de formatura, muitas coisas são importantes para mim: ver vocês encerrando este ciclo, entregar alguns diplomas, festejar, celebrar com vocês esse momento. Mas, hoje, algo realmente me emociona neste dia de formatura.
Todas as turmas que pude acompanhar e participar – de um jeito ou de outro – da formatura, sempre pude manifestar minhas palavras. E, em determinado momento delas, recorria ao grande Comandante Ernesto Che Guevara, em um pronunciamento na Universidade de Oriente, em Cuba,  O ano era 1959, já com a Revolução Cubana iniciada. Parafraseando o comandante: “precisamos pintar a Universidade de preto, de povo, de operário, de camponês. Precisamos pintar a Universidade de índio, de mulher, de trabalhador. E que sejam abertas as portas das Universidades aos segregados por razões sociais e econômicas.
E eis que vocês homenageiam, com o nome da Turma, Darci (nossa mais do que querida Lôra) e Francisca. Turma Darci e Francisca. Duas trabalhadoras desta Universidade que, junto com tantas outras e outros, todos os dias, deixam tudo em ordem, para nossos estudos, para nossas pesquisas, para nossos aprendizados e ensinamentos.
Apenas o fato de vocês homenagearem essas duas trabalhadoras, adoráveis companheiras, com o nome da Turma, já é motivo de render minhas homenagens. E em um tempo, recente, em que outras turmas homenageiam “patronos financeiros”, gestores sem qualquer compromisso com a Educação Básica de seu município (falo de Castanhal, em particular), vocês conseguem dar um contraponto.
Neste ato, talvez este seja o momento que mais me faz querer estar presente, mesmo que eu não pudesse (e não poderia) ocupa-los/aso tempo nestas palavras. Apenas para testemunhar a presença destas duas TRABALHADORAS que a Universidade Brasileira, ainda míope, insiste em percebê-las como invisíveis. Não foram à vocês.
Não creio, à bem da verdade, que tenho aqui, agora, a partir de hoje, professores revolucionários! Mas, se vocês compreendem a grandeza deste ato, Turma Darci e Francisca, a certeza de que o convite a vocês, SEJAMOS REVOLUCIONÁRIOS todos os dias, faz bastante sentido.
Lições são apenas lições... não são exemplos, não são manifestações de moralismo. São meras lições.
Convites, também são convites.
Dei aquelas que me cabem, em meu universo particular, humano, militante. Fiz o convite que acho mais importante.

No mais, só me resta dizer...
Vida Longa à Turma Darci e Francisca

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