Prezados/as
hoje Professores e Professoras de Educação Física, Turma 2011 da
UFPA/Castanhal.
Minhas
saudações à paraninfa da Turma, Professora Mirleide e aos patronos da turma,
Pais e Mães e, bem possível, aqueles que também foram pais e mães destes, hoje,
professores de Educação Física.
Minhas
saudações.
Hoje,
infelizmente, não poderei me fazer presente neste dia devera importante para
vocês: sua formatura.
Porém,
lamentando pela primeira vez não poder me fazer presente em um momento de
congratulação de um período que, espero, não se encerre aqui, não poderia
deixar de registrar minhas palavras a vocês. Sobre minha ausência, terão, pelo
menos, um alento: 40 minutos a menos de cerimônia.
Como
sempre faço e, agora, para data tão especial a vocês, seus familiares e amigos,
gostaria de deixar algumas palavras, algumas reflexões, uns tantos desejos,
outros tantos desafios e meu convite ao final. Afinal, hoje é 13 de março.
Tenho hoje, além desta data especial, uma outra celebração muito
particular. Pois também é aniversário de minha companheira, esposa, amiga. Mas,
essa celebração em particular, não é para este momento. Ainda assim, gostaria
de dividir com vocês o quanto, no final das contas, esse dia, para vocês,
também se torna em meu particular, importante.
O “13 de março”, como qualquer outra data na história da humanidade,
sempre é permeada de fatos históricos. Presente e passado que sempre se
encontram. “O passado é necessário” diriam os filósofos antigos. Ora como
ironia, ora como tragédia, passado e presente se encontram, diria (em outras
palavras) Marx.
Mas, parece-me que as datas sempre, de alguma maneira, têm esse poder de
se tornarem importantes. Para uns, por motivos individuais, para outros, por
questões de humanidade. Claro, é a segunda leva de questões que me declinarei
nestas distantes (mas presentes) palavras.
O Brasil, em sua história de Colônia a República, tem uma coisa deveras
“interessante”. As passagens de um modelo de Estado a outro não foram marcadas
por revoluções nas ruas e nas armas. Claro, isso não é uma verdade absoluta.
Mas, há elementos que mais “burocratizam” essas mudanças em nosso país do que
as apresentam em nossa história como conquistas populares. Nossa independência,
por exemplo, sempre celebrada em 7 de setembro (em que, em nossos dias atuais,
desfiles militares e outrora mais fortes Grito dos Excluídos, sempre preenchem
o calendário anual desta data), teve, ao longo dos primeiros tempos, que ser
garantida no combate campal. E foi num 13 de março de 1923 que a história da
proclamada independência do Brasil ganhou, dentre outros lugares, o
enfrentamento.

Falo da Batalha do Jenipapo, às margens do Rio Jenipapo, município de
Campo Maior (PI) e que, junto com outras tantas batalhas que ocorreram entre
1821 e 1823 (D. Pedro Proclamou a Independência em 1822) sobretudo no nordeste
e norte do país, ajudou a consolidar a independência do Brasil ante à coroa
portuguesa. Eram camponeses, jovens analfabetos, adultos trabalhadores do campo
e muitas esposas, com paus, pedras, facões e espingardas de caça a enfrentar um
batalhão de 1100 homens bem treinados do exército da coroa portuguesa no Piauí.
Lições interessantes desta história. Por exemplo, em terras brasileiras,
os heróis que lutaram bravamente em campos de combate marcado pela seca (Sertão
do Piauí) deveriam ter seus nomes lembrados na história logo quando da vitória
ao combate. Mas, seus lutadores eram camponeses, pobres, possivelmente muitos
analfabetos e que lutaram por uma causa que, em princípio, não era
necessariamente sua causa, mas a de seus líderes, políticos e comerciantes.
O comandante português, diz a lenda, voltou a Portugal alguns meses
depois, com horarias e homenagens. Os lutadores piauienses, maranhenses e
cearenses que ali lutaram (como lutam, até hoje, milhares de nortistas e
nordestinos Brasil afora) quase foram esquecidos pela história. Nos nossos
livros, o foram. Na memória do povo do Campo Maior, alguns monumentos.
Há outra batalha, mais distante em distância, mas mais recente em nossa
história (1900 a 1902) que gostaria de citar aqui. Essa, possivelmente mais
conhecida pelos livros de História ingleses e, talvez também, sul-africano: A
Segunda Guerra dos Bôeres, em que forças britânicas (lembrem-se que até quase o
fim do Século XX a África do Sul ainda era colônia inglesa) arrasaram com
imensa e intensa brutalidade a região de Bloemfonteim. O motivo? As inúmeras
jazidas de diamante, ouro e ferro que lá existiam. E, mais uma vez, o povo
pobre e desarmado enfrentou um exército britânico forte e estruturado, ao ponto
de, já naqueles tempos, ter sido condenado pela brutalidade.

O Continente Africano, à bem da verdade, sofre com as consequências de
um colonialismo europeu sem precedentes. Os Bôeres, não eram africanos nativos,
mas holandeses nascidos na África do Sul, que já haviam conquistado aquela
região dizimando ou enfraquecendo os nativos. O Ouro, os Diamantes, o Ferro
eram disputados, vejam que ironia, por diferentes invasores.
Nossas primeiras lições aqui? Saber pelo que lutamos e, principalmente,
por quem estamos lutando. E se nós nos dissermos “eu luto por mim, não luto por
ninguém”, por mais que ainda mencione, cite, reconheça as pessoas a sua volta,
família e amigos, isso, à bem da verdade – e vocês me conhecem o suficiente
para entender o tom de minhas palavras – não estão sabendo por que ou por quem
lutar.
A Luta é um objeto de estudo e de vida interessante, vocês não acham?
“Vamos, Lutadores do Povo!”, diríamos nós, militantes. “O Povo se fortalece na
Luta”, diriam outros tantos. Mas, pensem comigo: quantas vezes vocês, na
formação durante esses anos, se depararam com a História dos Lutadores do Povo?
E quando se depararam, quem eram os nomes? Os generais? Os Capitães? Os
Políticos que em seus gabinetes planejavam estratégias para que o povo, nas
ruas, gritassem em coro suas vontades?
Que vocês, cada vez mais, possam se identificar com a Luta, assim, com
letra maiúscula.
Porque
é por ela que também lutamos em nossos tempos atuais. Nossos livros em nossas
escolas nos ensinaram: “31 de março de 1964, dia da revolução democrática
brasileira”. Mas, espero que esse entender seja partilhado, senão unanimemente,
pelo menos por ampla maioria de vocês, este foi o primeiro dia de uma longa e
tenebrosa noite de tortura e cerceamento dos direitos mais elementares durante
21 anos em nosso país. E um dos dias cruciais para que essa noite de 21 anos
chegasse foi 13 de março de 1964.
Neste
dia, o então presidente João Goulart, além de outros grandes nomes da
democracia brasileira à época (nomes como Leonel Brizola, Miguel Arraes e Luis
Carlos Prestes) fazia seu discurso na Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Aquele ato, conhecido como Comício das Reformas (que, ao defender a bandeira e
a ação do Governo Brasileiro em defesa de uma ampla e irrestrita Reforma
Agrária), incomodou por deveras a elite, os militares, os meios de comunicação
e a “tradição” burguesa brasileira. Outra “revolução” silenciosa que nos deixou
nas mãos de opressores de toda a ordem.
Aqui,
à bem da verdade, não fala uma testemunha ocular da Ditadura. Mas fala um
professor que, dentre outros, conheceu a história de seu avô pelos livros
(durante 21 anos, clandestinos) por medo de sua família lhe falar sobre sua
luta em tempos tão obscuros.
Durante
21 anos, muitos foram o que não cederam, os que se organizaram para defender a
democracia, o direito de ir e vir, o direito de opinar, o direito de
escolher... Podemos até refletir o que tem sido esse direito em tempos atuais.
Aliás, há muito o que refletir...
Mas
é a segunda lição que me interessa aqui: não permitam, nem no sagrado ofício
docente, nem além fronteira dos espaços de trabalho em que vocês estiverem
atuando, que o silêncio, a violência, o medo se estabeleça novamente. E vocês
sabem, sabem bem que, inclusive na nossa área, temos os nossos algozes. E, uma
pena, a Formação de vocês aqui, na nossa Faculdade, não fez muito por
revela-los a vocês, Fomos poucos os que procuraram fazer isso.
É
um pouco assim que a ditadura, o fascismo, o poder se estabelecem. Lembrando o
poema de Maiakóvsky, Eles entram em seu quintal, pegam algumas flores, e não
falas nada... Eles voltaram, e tirarão sua casa.
Quero
falar também daqueles que chegaram ou partiram em um 13 de março. Opto por
começar por quem partiu, porque fala de uma pessoa de inigualável importância
no cenário baiano, lugar onde estou atualmente para minhas atividades
acadêmicas. Falo de Irmã Dulce.
Não
preciso ser cristão, católico para reconhecer a importância desta figura humana
para os mais carentes e doentes nestas bandas de cá. Uma figura indicada ao
Nobel da Paz em 1988 e que não foi escolhida para tal reconhecimento e
homenagem. À época, o prêmio ficou para as Forças de Manutenção da Paz das
Nações Unidades, os Boinas Azuis. Pois é... precisaram de um exército (ainda
que de – duvidosa – paz) para vencer uma baianinha miudinha.
Não
sei se sou adepto do profundo ato de dedicação total e absoluta aos desvalidos,
como fora Irmã Dulce. Não sei, também, se aqui, entre nós, haverá alguém com
esse espírito. Precisaríamos, pois, nos dedicar talvez a um exercício extremo,
radical, profundo de desapego às coisas materiais para compreender o que é
dedicar a vida aos outros. Em um mundo e um tempo em que a coisa, a posse, os
bens materiais aparecem, cada vez mais, como alcances de uma vida, elementos
quase que espirituais em agradecimento, olhar para a história dessa baianinha
arretada pode ser uma boa lição.
Desapegar
das coisas materiais... ah! Venhamos e convenhamos. O máximo que conseguimos e
aliviar este apego, diminui-lo, talvez. Somos por demais incompetentes para tal
exercício.
Mas,
é a lição que quero trazer aqui e que complementa as lições acima descritas:
lutar por algo e por alguém, ainda que longe de nós ou que não conheçamos é
lição de desapego e de valorização ao que somos, e não ao que temos. O que
reconhecemos da história de Irmã Dulce não se resume ao que ela construiu
materialmente (que foram coisas importantes, registre-se), mas a quem era ela
enquanto construía.
Irmã
Dulce! Presente!
A
Luta na história deste país (a terceira, para este diálogo com vocês), a Música
e, por que não, a Educação estão presentes neste dia importante. E vejam que
interessante: a Luta, a Música e a Educação. Não poderia haver tripé mais
perfeito para este dia, para esta minha homenagem a vocês.
Começando
pela luta, aos que não conhecem, apresento Fito Páez, um nascido em 13 de março.
Um dos mais perfeitos e espetaculares músicos argentinos. Uma passadinha no
“Titãs – Acústico”, um dos melhores trabalhos da banda, os apresentará.
Mas,
de toda vasta obra de Fito Páez, quero apresentar uma de suas canções mais singulares. Talvez se eu estivesse presente,
arriscaria uma “palhinha”:
Eu
Venho Oferecer Meu Coração
Quem disse que
tudo está perdido? / Eu venho oferecer meu coração. / Tanto sangue que levou o
rio! / Eu venho oferecer meu coração.
Não será tão
fácil, já sei o que está acontecendo. / Não será tão simples quanto pensava! /
Como abrir o peito e tirar a alma... / Uma facada de amor!
Lua dos pobres
sempre aberta, / Eu venho oferecer meu coração. / Como um documento
inalterável, / Eu venho oferecer meu coração.
E unirei as
pontas de um mesmo laço, / E irei tranquilo, irei devagar. / E te darei tudo, e
me darás algo... / Algo que me alivie um pouco mais.
Quando não
houver ninguém, perto ou longe,/ Eu venho oferecer meu coração. / Quando os
satélites não alcançarem, / Eu venho oferecer meu coração.
E falo de
países e de esperanças, / Falo pela vida, falo pelo nada! / Falo de mudar esta
nossa casa... / De mudar por mudar, mais nada.
Quem disse que
tudo está perdido? / Eu venho oferecer meu coração.
Esta
canção poderia ser uma “canção-irmã” aos convites que fiz acima. Poderia ser
uma canção que acompanha a vida de vocês, para o caso de aceitarem as lições
expostas até aqui. Pois assim o foi com esta canção nos tempos de ainda vigente
ditadura argentina.
Aliás,
cantar é algo que sempre faz bem, tanto na luta, quanto na canção. Quem aqui já
não cantarolou e, se bobear, chamegadamente, não dançou “Sobradinho”? Ou, para
ajudar, dou o refrão:
“O sertão vai virar mar /
Dói no coração/
O medo que algum dia/
O mar também vire sertão”
Falava, a canção, o Velho
Chico, o Rio São Francisco... uma paisagem que faz qualquer sertanejo e
nordestino se emocionar. Eu já testemunhei isso.
Em uma pequena parte
desta canção, nós também escutamos: “E passo a passo, vai cumprindo a profecia
/ Do beato que dizia que o sertão ia alagar”.
O
Beato? Antônio Conselheiro... Sua história é, pelo menos, mais conhecida do que
a dos camponeses que lutaram em nome da independência do Brasil no Sertão do
Jenipapo. Mas, em outro momento histórico, também sem revoluções, na ascensão
do Brasil República e fim do Império. Bom, dentre outras coisas, alguns
historiadores diziam que uma das lutas de Antônio Conselheiro era a defesa do
Império, contra a República.
Mas,
um elemento que nos é interessante, aqui, entre nós, eu e vocês, é que foi em
13 de março que Conselheiro nasceu. E foi em 22 de setembro, o dia em que eu
nasci, que Antônio Conselheiro foi dado como morto.
Das
datas, talvez apenas uma brincadeira de coincidência. Nada que uma mesa de bar
(com água, suco, cerveja ou uma cachacinha não possam se fazer presentes) não
amplie boas ideias. Mas, das lições?
Antônio
Conselheiro foi um valente e que nos mostrou que a força bruta pode ser
vencida. Assim como podemos sucumbir a ela. Nossos propósitos, o que defendemos
e, de novo, por quem defendemos, isso é importante.
Canudos
e Antônio Conselheiro, diferente de inúmeras histórias em que o mais fraco
resistiu e a história não registrou, foi uma daquelas que o tempo não apagou.
Pode ser (e é) mal tratada nos livros de história, nos registros de grandes e
verdadeiros heróis nacionais. Pode não ser consagrado como outros tantos o são.
Mas, dele não se apaga mais nada. E, assim espero, que seja assim com vocês.
Não
deixem que a história da Turma 2011 se apague... Com todas as contradições que
vi e testemunhei desta turma, também pude presenciar e testemunhar atos
avantes. E, estes, ficam em nossa memória também...
Antônio
Conselheiro! Presente!
E
o Educador... A Educação...
Esta
data me faze sempre lembrar de um dos principais Educadores da história da
humanidade. Infelizmente, ainda pouco conhecido, estudado e compreendido: Anton
Semionevich Makarenko, nascido em 13 de março.
Em
seu livro “Poemas Pedagógicos”, uma de suas passagens ele falava das crianças,
da sua auto-organização e do papel dos jovens em uma Rússia recém transformada
pela Revolução de 1917, na ontológica Colônia Gorky: dizia, Makarenko, numa
noite de frio, ao ver suas crianças e jovens ainda acordados:

“(...) e nós de fato brincamos de prendas. A
pedagogia às vezes faz caretas estranhas: quarenta garotos, bastante
andrajosos, bastante famintos, brincam alegremente de prendas à luz de uma
lâmpada de querosene. Só que sem beijos como prenda”.
Diria
que apenas a obra, em si, já é um marco e que todo professor e professora que
ainda acredita no seu ato e trabalho pedagógico precisa ler. Se vocês
escolhessem como nome da turma “Anton Makarenko” (claro, este autor, educador,
revolucionário precisaria fazer sentido na formação de vocês), seria, por um
lado, uma homenagem bastante justa e, de outro, uma marca belíssima para
identifica-los daqui por diante.
Mas, e à
guisa de minhas conclusões, é justamente sobre isso que gostaria de falar por
último. E acreditem, neste ato de formatura, muitas coisas são importantes para
mim: ver vocês encerrando este ciclo, entregar alguns diplomas, festejar,
celebrar com vocês esse momento. Mas, hoje, algo realmente me emociona neste
dia de formatura.
Todas as
turmas que pude acompanhar e participar – de um jeito ou de outro – da
formatura, sempre pude manifestar minhas palavras. E, em determinado momento
delas, recorria ao grande Comandante Ernesto Che Guevara, em um pronunciamento
na Universidade de Oriente, em Cuba, O
ano era 1959, já com a Revolução Cubana iniciada. Parafraseando o comandante:
“precisamos pintar a Universidade de preto, de povo, de operário, de camponês.
Precisamos pintar a Universidade de índio, de mulher, de trabalhador. E que
sejam abertas as portas das Universidades aos segregados por razões sociais e
econômicas.
E eis
que vocês homenageiam, com o nome da Turma, Darci (nossa mais do que querida
Lôra) e Francisca. Turma Darci e Francisca. Duas trabalhadoras desta
Universidade que, junto com tantas outras e outros, todos os dias, deixam tudo
em ordem, para nossos estudos, para nossas pesquisas, para nossos aprendizados
e ensinamentos.
Apenas o
fato de vocês homenagearem essas duas trabalhadoras, adoráveis companheiras,
com o nome da Turma, já é motivo de render minhas homenagens. E em um tempo,
recente, em que outras turmas homenageiam “patronos financeiros”, gestores sem
qualquer compromisso com a Educação Básica de seu município (falo de Castanhal,
em particular), vocês conseguem dar um contraponto.
Neste
ato, talvez este seja o momento que mais me faz querer estar presente, mesmo
que eu não pudesse (e não poderia) ocupa-los/aso tempo nestas palavras. Apenas
para testemunhar a presença destas duas TRABALHADORAS que a Universidade
Brasileira, ainda míope, insiste em percebê-las como invisíveis. Não foram à
vocês.
Não
creio, à bem da verdade, que tenho aqui, agora, a partir de hoje, professores
revolucionários! Mas, se vocês compreendem a grandeza deste ato, Turma Darci e
Francisca, a certeza de que o convite a vocês, SEJAMOS REVOLUCIONÁRIOS todos os
dias, faz bastante sentido.
Lições
são apenas lições... não são exemplos, não são manifestações de moralismo. São
meras lições.
Convites,
também são convites.
Dei
aquelas que me cabem, em meu universo particular, humano, militante. Fiz o
convite que acho mais importante.
No mais,
só me resta dizer...
Vida
Longa à Turma Darci e Francisca
Vida
Longa!