“Educar é possibilitar
o poder de escola”
Paulo
Freire
E 15 de outubro foi o Dia do
Professor (que, à bem da verdade, é uma categoria formada muito mais por
professoras!).
E, nosso humilde picadeiro, nossa
lona de Circo furada, nossos/as artistas populares (e lutadores/as), nosso
público (do fiel ao eventual visitante, do pertencente ao mesmo lado da
trincheira, aos que estão do outro lado) e, também, nossos/as educadores/as de
toda forma de educação, pensou sobre o que significa essa data para nós, para
“nossos” alunos, para a humanidade.
E, considerando tudo o que já
manifestamos aqui, tantas vezes, mantemos nossa certeza absoluta de que o papel
da Educação é transformar.
Mais do que transformar, mas é a
certeza do que queremos transformar e para que queremos transformar... E, por
sermos internacionalistas, nunca deixarmos de considerar que ao construir essa
certeza, outra se apresenta, inquestionavelmente: contra o que e contra quem
queremos transformar.
Queremos transformar sonhos em
realidade...
Queremos transformar fome em
alimento...
Queremos transformar cercas e apenas
fronteiras (e que sejam perfeitamente transponíveis)...
Queremos transformar o pensamento
hegemônico burguês em pensamento proletariado...
Queremos transformar indignação em
esperança...
Queremos transformar o medo e
convicção à luta...
Queremos transformar a criança, o
jovem, o adulto, o idoso em homens e mulheres livres...
Queremos transformar a educação em
liberdade...
Queremos tudo isso e muito mais...
Vivemos um tempo em que o pensamento
educacional brasileiro (e, claro, além fronteira) cada vez mais educa para a
individualização, para o mercado de trabalho, para a manutenção das relações de
poder e força do capital.
Nós lutamos contra isso... do “Seja
o melhor” para “sejamos juntos, todos fortes!”.
Nós somos educadores por que somos
lutadores e lutadoras do povo... Ensinamos e aprendemos a assim sermos.
Lutamos, inclusive contra aqueles
“professores” que ensinam, diuturnamente, crianças e jovens (não apenas eles) a
aceitarem as coisas como elas (aparentemente) são.
A aceitarem os heróis que a mídia
burguesa cria...
A aceitarmos os líderes que a elite
indica...
A aceitarmos as ideias de mundo que
eles divulgam massivamente...
Somos professores/as, educadores/as
e, acima de tudo, Lutadores do Povo! Nossos livros, nossa caneta, nosso lápis,
nossa sala de aula (seja qual e como for) são nossos instrumentos de luta...
E seguiremos lutando. Enquanto
houver opressores e oprimidos, enquanto houver burguesia e proletariado,
enquanto houver capitalismo, seguiremos lutando!
Vida Longa ao 15 de outubro!
Venham Todos!
Venham Todas!
Vida Longa!
Marcelo
“Russo” Ferreira
PS.:
Lamentamos não termos postado nossa homenagem no dia 15 de outubro propriamente
dito...
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